"Que nenhum filho da puta se me atravesse no caminho!
O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim!
Se sou capaz de chegar ao fim ou não, não é contigo, deixa-me ir..."
-Álvaro de Campos

sábado, 11 de fevereiro de 2012

(...)

Sinto a minha alma destruída sempre que me encontro enclausurada nestas quatro paredes. Por maior que seja o meu sorriso, acaba sempre por desvanecer ao ouvir os berros ao inicio da noite. Sinto o meu coração derramar lágrimas de sangue por não conseguir libertar tudo com um grito de tortura. A dor suga-me a força que me resta, a solidão apodera-se de mim num ápice. 
Revivo bons momentos passados durante o dia. As únicas horas em que esqueço o meu próprio mundo e vivo algumas alegrias. 


-A long time ago,  when the life was always darkness.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.