"Que nenhum filho da puta se me atravesse no caminho!
O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim!
Se sou capaz de chegar ao fim ou não, não é contigo, deixa-me ir..."
-Álvaro de Campos

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Noite.

Vestida somente com uma t-shirt de preto, fumava o seu cigarro à janela.
A rua estava deserta e silenciosa. 
Apenas se ouviam pequenos ruídos dos seres noturnos a caminhar por entre arbustos.
A rua pouco iluminada olhava-a com um olhar sereno, inspirava-a para reforçar todas as energias gastas nos últimos tempos.
Aquela personagem aguardava por um impulso da própria vida.
Um motivo que a fizesse desejar estar viva.
"Liberta-te (...)" 

Destruiu todas as correntes que a aprisionavam e, com pequenos choques eléctricos interiores, decidiu apostar num novo jogo. 



Tudo tem uma razão de ser. 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.