Não sei quem sou
Esta loucura impede-me de distinguir
O sonho da realidade
Tudo me parece ilusório.
Não sei por quê
E talvez nunca o saiba,
A clareza do olhar impede-me
De ser inconsciente
E poder olhar a vida sem interrogações.
Cada gesto liga o interruptor
Das minhas defesas naturais
E à minha volta logo acciono
A muralha de defesa.
Não sei o que sinto
Nem sei se o sinto
A minha mente flutua
Entre o ser e o não ser
A verdade e o sonho
A vida vivida e a imaginada.
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