Loucos nas valetas pestilentas,
Mágoas afogadas em vómitos hediondos.
Dilatação das pupilas.
Os corpos sobrepostos, vazios, como invólucros.
As máscaras caídas pelas ruas gélidas da noite taciturna.
Choram sobre os escombros da vida, desabam-se os sentimentos.
Vêm-se ao longe as silhuetas dos sóbrios que acenam com a
cabeça, como se a vida não pedisse alguma demência.
Nunca ninguém será alguém, esta passagem física é momentânea,
porém inútil.
Ensaiam-se risos por entre diálogos, não vá o hábito de rir
cair no esquecimento.
Riem-se, fingem alegrias, sentem agonias.
Riem-se.
Como se fosse vivido.
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